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Bush defende plano de paz do Oriente Médio, apesar dos atentados

Em apenas três dias, Israel foi palco de cinco ataques terroristas

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu se empenhar para levar adiante o seu plano de paz para o Oriente Médio, mas reconheceu que os recentes atentados tornam o caminho tortuoso. Segundo ele, "o mapa da paz" resiste.

Bush afirmou que a idéia de dois países existindo lado a lado é verdadeira e pretende trabalhar por ela. Contudo, a proposta norte-americana, que prevê a criação do Estado palestino até 2005, por enquanto não engrenou. Na reunião de sábado entre os primeiros-ministros Ariel Sharon (Israel) e Mahoud Abbas (Autoridade Palestina), não houve acordo sobre pontos do plano que ainda provocam atritos.

Nesta segunda, dia 19, Israel foi palco de mais um ataque suicida, o quinto em três dias. Uma mulher teria detonado explosivos presos ao próprio corpo em um shopping center cidade de Afula, no norte do país, matando três pessoas. A terrorista também morreu no ataque. As Brigadas de Mártires Al-Aqsa, uma ramificação da facção Fatah, do presidente palestino, Yasser Arafat, e o grupo militante Jihad Islâmica assumiram a responsabilidade do ataque, dizendo que a militante suicida era uma estudante de 19 anos, da parte norte da Cisjordânia.

A série de atentados suicidas contra alvos israelenses, nos últimos dias, levou Sharon a cancelar a viagem que faria nesta semana a Washington, quando Bush pretendia insistir para que Israel cumpra sua parte no acordo. O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, disse que várias medidas precisam ser tomadas no Oriente Médio, a começar pela decisão inequívoca dos palestinos de combater o terror e pela disposição israelense em trabalhar com os palestinos para atingir os fins políticos do mapa da paz.

A proposta, apresentada por Bush em 30 de abril, tem apoio também da ONU, da União Européia e da Rússia. Bush disse que ainda confia na capacidade de Abbas em conter militantes que cometem atentados, mas afirmou que o novo primeiro-ministro palestino precisará de ajuda, especialmente dos países da Europa e do Oriente Médio, que podem restringir o dinheiro de grupos como o Hamas.

 
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