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 | 17/05/2003 14h47min

Atentados em Casablanca mataram 41 pessoas

Explosões atingiram vários pontos da cidade

Autoridades do Marrocos retificaram neste sábado, dia 17, o número de vítimas das cinco explosões que abalaram Casablanca na última sexta. Agora há a confirmação de 41 mortos e cerca de 100 feridos. Segundo a agência oficial de notícias MAP, o governo local acredita que novas correções não deverão ser mais feitas.

Mais cedo, o ministro do Interior Al Mustapha Sahel havia dito a repórteres que 17 pessoas estavam gravemente feridas, levantando receios de que o mais mortes seriam brevemente anunciadas.

Sahel notificou que os terroristas atacaram o Hotel Safir, no centro da velha cidade, uma comunidade judaica, um restaurante italiano de propriedade de um judeu, o clube e restaurante Casa de Espanha e as proximidades de um cemitério judaico.

As bombas foram os primeiros atos de violência na nação muçulmana no norte da África nos últimos anos. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelos ataques, mas suspeita-se que os atentados tenham sido coordenados pela rede Al-Qaeda, de Osama Bin Laden.

O ministro do Interior disse ainda que três cidadãos de Marrocos foram detidos por suposta conexão com as bombas, mas ressaltou que as investigações apenas começaram.

Neste sábado, diversos países condenaram as ações terroristas em Casablanca. A Itália defendeu a necessidade de fortalecer a luta contra o terrorismo internacional. Em Madri, o governo lamentou a morte de dois espanhóis nos ataques. A França declarou estar disposta a auxiliar o Marrocos na identificação dos responsáveis pelas explosões. O Papa João Paulo II enviou telegrama de pêsames às famílias das vítimas e classificou os atentados de violência cega que afeta inocentes.

 
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