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 | 16/05/2003 10h10min

Ministério de Kirchner será definido em viagem neste fim de semana

Novo presidente embarca para Río Gallegos com quase metade dos nomes escolhidos

Neste fim de semana, o novo presidente da Argentina Néstor Kirchner embarca para a região de Río Gallegos com o objetivo de concluir o minstério. O peronista viaja com quase a metade dos escolhidos já definida. No entanto, a lista completa com os nomes que comporão o primeiro escalão do governo eleito será apresentada na próxima segunda, dia 19.

Ainda que a composição do quadro ministerial do novo governo seja dada como definida pela imprensa argentina, os homens ligados ao presidente eleito mantêm o silêncio quando questionados. Kirchner, de acordo com eles, não quer "dar com a língua nos dentes" antes da hora. Nem mesmo os candidatos aos cargos confirmam terem sido sondados. Entretanto, sondagem apresentada na edição desta sexta, dia 16, do jornal Clarin levanta o provável time, encabeçado este pelo confirmado ministro da Economia, o duhaldista Roberto Lavagna.

Lavagna será seguido por muitos dos atuais integrantes de sua equipe. Guillermo Nielsen seguirá como o negociador da dívida externa. Analisa-se agora se a Secretaria de Obras Públicas, atualmente ligada ao gabinete da Presidência, manterá o status ou se voltará a fazer parte do ministério da Economia. Qualquer que seja o rumo da pasta, o arquiteto Julio De Vido é apontado como o principal candidato. De Vido já foi, inclusive, dono da cadeira ocupada por Roberto Lavagna.

Na Saúde, Ginés González García deverá ser mantido. O ministro da Produção do governo Duhalde, Aníbal Fernández, tem lugar garantido na equipe de Kirchner. O destino provável dele é o Ministério do Trabalho.

A irmã do novo presidente, Alicia Kirchner, é o único nome para o Ministério do Desenvolvimento Social. Alicia tem prestígio na área.

O vice-ministro da Economia, Oscar Talgenson, deve ocupar o Ministério da Produção. Talgenson participou da campanha do peronista.

O braço direito do presidente eleito, Alberto Fernández, é o principal nome para a Chefia de Gabinete. O cargo pode ser ocupado ainda por um governador. Nesse caso, Fernández passaria a ser secretário Geral da Presidência.

Um governador peronista pode também receber o Ministério do Interior. O mais próximo de Kirchner para ocupar a cadeira é o governante da província de Jujuy, Eduardo Fellner. Carlos Rovira, de Misiones, e Gildo Insfrán, de Formosa, também estão na briga.

Daniel Filmus, secretário de Educação de Buenos Aires, disputa com Aníbal Ibarra a mesma pasta no governo federal. O Ministério das Relações Exteriores é a maior incógnita. Juan Pablo Lolhé pode ser embaixador no Brasil. Não há, no entanto, confirmação.

Justiça, Defesa e Cultura são outras das pastas ainda indefinidas.

 
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