Haiti | 14/01/2010 09h59min
Cerca de 40 pessoas, entre médicos da Aeronáutica e voluntários, já estão a postos no Brasil para embarcar para Porto Príncipe, capital do Haiti, que foi destruída por um terremoto na última terça-feira.
Eles vão trabalhar no hospital de campanha que o governo brasileiro montará na capital do país caribenho para ajudar no atendimento de feridos. Os três principais hospitais da cidade ruiram com o terremoto, que atingiu 7 graus de magnitude. Pacientes, médicos e enfermeiros foram soterrados.
Além do hospital, o governo brasileiro deverá enviar ao país caribenho kits com medicamentos e ambulâncias para ajudar no resgate dos feridos.
A missão brasileira que chegou ao Haiti ontem para preparar as ações de ajuda humanitária identificou quatro pontos emergenciais: resgate dos corpos, atendimento dos feridos, segurança e ajuda com comida e água para os milhares de haitianos que vagam pelas ruas de Porto Príncipe depois de ter suas casas destruídas.
Hoje, o ministro da Defesa, Nelson
Jobim, que coordena os trabalhos da missão, detalhará os procedimentos iniciais, acertados ontem em uma reunião em Porto Príncipe com o comandante militar da missão da Organização das Nações Unidas (ONU), general brasileiro Floriano Peixoto Vieira, além de altos oficiais das Forças Armadas.
Nesta quinta-feira, os que integram a missão vão sobrevoar de helicóptero a capital haitiana para verificar a extensão da destruição e as principais áreas atingidas. Ontem, o general Floriano Peixoto disse ao ministro Jobim que as primeiras impressões sobre a tragédia são de destruição total.
— Não há área mais afetada. O terremoto destruiu toda a cidade — disse.
Cenário é de guerra no país caribenho
É um resumo da desgraça provocada por um tremor de 7,3 graus na escala Richter que, nesta terça-feira, matou dezenas de milhares de pessoas e atingiu pelo menos 3,5 milhões. A morte de dois militares gaúchos que, em meio à miséria do Haiti, serviam às forças de paz da ONU, foi confirmada pelo Exército. Outros 12 brasileiros também morreram no tremor de 7,3 graus na escala Richter — entre eles a missionária Zilda Arns, 73 anos.
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Agência Brasil
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