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 | 13/01/2010 21h12min

"Nós só queríamos reduzir a mortalidade infantil", disse Zilda Arns sobre a Pastoral da Criança

Em menos de um ano, índice caiu 70% graças ao trabalho desenvolvido pela médica catarinense

A médica Zilda Arns, em entrevista a um programa de rádio em 2001, produzido pela Oboré — Projetos de Comunicação e Artes — em São Paulo, já falava sobre a redução expressiva da mortalidade infantil com a expansão da Pastoral da Criança em Angola, Guiné Bissau e Moçambique. Ela contou sobre sua emoção com o trabalho e falou sobre a criação do programa em 1973 em Florestópolis, no Paraná.

A catarinense de Forquilhinha, no Sul do Estado, disse no programa que estava contente pelo trajeto do seu trabalho:

— Fico muito emocionada e estou muito contente com o que me dizem de Angola, Guiné Bissau e Moçambique, que estão conosco ainda. Angola desenvolve o trabalho desde março de 1996, quando estive lá; e Moçambique, já estavam com seis comunidades muçulmanas fazendo a Pastoral da Criança. Nós só queríamos que as mães aprendessem a reduzir a mortalidade infantil.

Na época, Zilda disse que capacitou 72 pessoas e que cada uma cuidava de uma região, onde sabiam o nome de todas as crianças. Em 2001, quando o repórter Rafael Garcia a entrevistou, os dados eram expressivos: em menos de um ano, a mortalidade infantil baixou quase 70% , de 127 por mil para 28 por mil, segundo a fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança.

Zilda também ressaltou a importância dos meios comunicação, entre eles o rádio, especialmente no norte do Brasil:

— As rádios comunitárias são fundamentais porque praticamente é o único meio de comunicação nas regiões mais pobres e muitas vezes o telefone não funciona.

O programa de rádio foi produzido pela Oboré (www.obore.com). A locução do programa é de Vinicius França.

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