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Tarso Genro declara que abusos serão corrigidos com as reformas

Ministro diz que petistas rebeldes constrangem parlamentares que apóiam alterações

Apesar de achar naturais as divergências, o ministro da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Tarso Genro, acredita que os dissidentes da bancada petista estão constrangendo os parlamentares que apóiam as reformas. As declarações foram feitas durante entrevista concedida nesta sexta, dia 2, à Rádio Gaúcha.

De acordo com ele, discussões internas deverão ser feitas para solucionar a falta de coesão. Tarso não descartou a possibilidade de que o PT decida pelo o afastamento dos dissidentes. A deputada federal Luciana Genro (PT), filha do ministro, integra o coro de petistas que discorda especialmente de questões da reforma da Previdência. Tarso disse que o diálogo será indispensável para a aprovação dos projetos, comentando a oposição do PFL e de parte do PSDB.

Tarso ressaltou que a Previdência Social irá quebrar em 10 anos se continuar como está. Por isso, são indispensáveis alterações que a tornem viável. Ele frisou que os direitos adquiridos serão preservados, mas os privilégios deverão sofrer correções. De acordo com o ex-prefeito de Porto Alegre, o estado cobre cerca de 67% das aposentadorias do setor público. Já nos benefícios da iniciativa privada, a União é responsável por 17%.

Segundo ele, classes médias e trabalhadoras serão as mais beneficiadas com as reformas. Ainda em relação às modificações na Previdência, Tarso destacou que é um absurdo uma pessoa se aposentar com 48 anos, já que na maturidade o indivíduo está no melhor de sua capacidade produtiva. Ele destacou que outros países também estão aumentando a idade mínima porque a expectativa de vida tem crescido nos últimos anos.

Ao mencionar a reforma tributária, Tarso declarou que as discussões estão sendo feitas há mais de 10 anos. Ele destacou o apoio dos governadores no encaminhamento das modificações propostas pelo Executivo.

Citando a experiência em Porto Alegre, ele declarou que a reforma da Previdência feita na capital gaúcha durante a sua gestão pode ser considerada um modelo para as demais cidades. Segundo Traso, a única questão pendente, foi a taxação dos aposentados. Entretato, para ficar completa, ele disse que essa alteração deveria ser discutida.

As informações são da Rádio Gaúcha.

 
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