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Mundo comemora do Dia do Trabalho, e violência atinge algumas manifestações

Diversas passeatas e atos lembrando o 1º de Maio reuniram milhares de pessoas em todo o mundo. Algumas manifestações foram marcadas por incidentes violentos. No centro de Caracas, um líder sindical de 46 anos morreu, depois de ser atingido por tiros quando participava de uma marcha de oposição na Venezuela. Manifestantes se reuniram ao redor do corpo e pediram justiça. Tanto opositores quanto partidários do presidente Hugo Chavez lotaram as ruas da Capital nesta quinta, dia 1º. 

A Europa registrou protestos que terminaram em pancadaria. A polícia suíça usou balas de borracha e a tropa de choque alemã lançou mão de gás lacrimogêneo e canhões de água contra skinheads e punks. Em Berlim, cerca de 27 policiais ficaram feridos depois de três horas de enfrentamento. Os números de manifestantes machucados não é conhecido. A violência emergiu no final de um protesto pacífico que reuniu cerca de 4 mil pessoas no parque onde ficava o Muro de Berlim. A polícia alemã prendeu 97 pessoas durante o incidente. Na Suíça, 7 mil pessoas fizeram um ato pacífico contra Guerra no Iraque. Depois, aproximadamente cem manifestantes mascarados jogaram pedras e garrafas na polícia, que respondeu com balas de borracha. Vitrines foram quebradas e carros foram destruídos.

Em Istambul, na Turquia, cerca de 300 manifestantes de esquerda enfrentaram a polícia ao tentar fazer uma demonstração não-autorizada em uma praça central. Cerca de 30 pessoas foram presas.

Pela primeira vez depois de anos de ditadura, os cidadãos iraquianos puderam se manifestar. Cerca de 150 membros do Partido Comunista, que foi banido durante o regime de Saddam Hussein, reuniram-se na frente de um Hotel de Bagdá para marcar a ocasião.

Em Londres, passeatas e manifestações contra o capitalismo ocorreram sem incidentes, apesar de anarquistas prepararem uma lista com mais de 50 empresas de destruição em massa. A lista, divulgada na Internet, incluía o nome e o endereço de indústrias petrolíferas, fabricantes de armas, bancos, multinacionais e departamentos do governo como o Ministério da Defesa. Já em Madri, o presidente do principal sindicato da Espanha, José Maria Fidalgo, foi atingido na cabeça por um manifestante contrário ao sindicato. 

Na Rússia, partidos pró-governistas e sindicatos trabalhistas roubaram a cena da oposição comunista, organizando um comício no centro de Moscou que atraiu um número estimado de 25 mil pessoas. O ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev participou do ato. Dezenas de milhares de trabalhadores foram às ruas na Itália e na Bulgária. Comícios e passeatas marcaram a data no Japão, na Coréia do Sul e nas Filipinas. Os trabalhadores em Pequim preferiram permanecer em casa para evitar o contágio pela pneumonia asiática.

As informações são da agência Reuters.


 
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