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 | 29/04/2003 21h16min

Conselho de Ética do Senado aprova pedido de cassação de ACM

O Conselho de Ética do Senado aprovou na noite desta terça, dia 29, por oito votos a sete o pedido de cassação do mandato do senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), apontado como o mentor dos grampos telefônicos na Bahia.

Apesar da tentativa de livrar o senador baiano do processo por quebra de decoro parlamentar, o PFL fracassou na sua estratégia. Logo no início, o senador Paulo Octávio (PFL-BA), apresentou um relatório defendendo o arquivamento do caso.

A tese, no entanto, não contou com o apoio do PSDB que concordava apenas em aplicar uma pena mais branda para ACM. Mas os senadores pefelistas não aceitavam nem mesmo a suspensão temporária do mandato e por isso perderam o apoio dos tucanos.

Esta seria a única chance de Magalhães para evitar a aprovação do relatório do senador Geraldo Mesquita (PSB-AC), que apontava diversos indícios contra o senador baiano.

Votaram contra o texto do relator os senadores João Alberto Souza (PMDB-MA), Luiz Otávio (PMDB-PA), Paulo Octávio (PFL-DF), Demóstenes Torres (PFL-GO), Marcelo Crivella (PL-RJ), Rodolpho Tourinho (PFL-BA) e Romeu Tuma (PFL-SP).

Com o pedido de cassação aprovado, o processo vai para a Mesa Diretora do Senado que poderá acatar ou não a medida. Se aceito, o caso será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça e depois volta ao Conselho de Ética onde será aberto de fato o processo de cassação.

Nos bastidores da Casa, no entanto, especula-se que a direção do Senado, por influência do senador José Sarney (PMDB-AP), aliado de ACM, irá amenizar a punição do parlamentar limitando-se a defender a suspensão. No entanto, caso a tese da cassação saia vitoriosa da Mesa Diretora, ele tem até o anúncio da decisão para renunciar. As informações são da agência Reutrers.

 
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