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Argentinos vão às urnas neste domingo sem candidato favorito

Esta é a primeira eleição desde a renúncia de Fernando de la Rúa

Em meio a forte esquema de segurança, os argentinos se preparam para votar neste domingo, dia 27, em uma das eleições mais disputadas desde o retorno da democracia,em 1983. Temendo incidentes ou outros problemas que afetem as eleições, o governo decidiu montar um enorme esquema de segurança, com 80 mil efetivos de diferentes forças por todo o país.

As últimas pesquisas mostram que não há candidato favorito. Diferentes institutos apresentam conclusões distintas sobre o possível vencedor, mas em nenhum dos casos o candidato com maior intenção de votos supera os 25%, o que abre a possibilidade de um segundo turno eleitoral no dia 18 de maio. Para vencer na primeira etapa, o candidato escolhido no domingo deve ter 45% dos votos ou 40%, neste caso com uma diferença de 10% percentuais sobre o segundo colocado.

O ex-presidente peronista, Carlos Menem, o economista liberal e ex-ministro da Economia, Ricardo López Murphy, e o governador governista de Santa Cruz, Néstor Kirchner, aparecem nos primeiros lugares na maioria das pesquisas, mas suas colocações variam conforme o instituto de pesquisa.

Os argentinos vão eleger o substituto do peronista interino Eduardo Duhalde, com a esperança de deixar para trás a maior crise política, econômica e social da história do país. O país chega à primeira eleição desde a renúncia do presidente Fernando de la Rúa (UCR-Frepaso), em 2001, profundamente dividido. Descrentes em relação à classe política, mais de 40% dos argentinos deixaram para escolher seu voto na última semana de uma campanha marcada pela apatia. Nas ruas de Buenos Aires, os cartazes dos candidatos eram escasso, reflexos de um país que durante meses se negou a acordar para as eleições.

Por decisão do governo ante a magnitude da crise, as eleições nacionais previstas para 2003 foram desdobradas em duas parte: neste domingo será eleito o presidente e até final de setembro os integrantes do Legislativo.

Lidar com a pobreza em um país não acostumado com a difusão da miséria será o primeiro desafio para o presidente que assumir a Casa Rosada. Hoje, 20,8 milhões de argentinos vivem abaixo da linha da pobreza, e o desemprego atinge 17,8% da população.

 
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