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 | 27/10/2009 22h00min

Pesquisa mostra que um terço das marcas de feijão está sem condições de consumo

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor pesquisou 33 marcas do produto

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pesquisou 33 marcas de feijão vendidas em diversas partes do país e constatou que nove delas, quase um terço, não poderiam ser comercializadas. Os produtos apresentavam impurezas acima dos padrões tolerados. Em sete foram encontrados insetos ou larvas vivas misturados aos grãos.

A classificação errada foi o problema de mais seis marcas pesquisadas. Os produtos vendidos como do tipo 1 pertenciam, na verdade, ao do tipo 2 ou 3.

— A gente espera que a empresa, como a legislação pede, respeite o consumidor. Tem que honrar aquilo que é colocado dentro da embalagem. Por que ele vai fazer a escolha pelo o que está no rótulo, e, às vezes, ele chega em casa e tem uma surpresa desagradável — afirmou a pesquisadora do Idec, Vera Barral.

Essas deficiências somadas as da rotulagem insatisfatória e até a da presença de agrotóxicos proibidos levaram o instituto a reprovar 20 (60%) das marcas analisadas.

— Em todas as regiões nós tivemos, no mínimo, um produto que não estava adequado, ou na rotulagem, ou na classificação, ou porque tinha elementos indesejáveis. Então, algo está faltando aí — disse.

Segundo a pesquisadora, a responsabilidade é principalmente das empresas que detêm “todas as ferramentas para poder, no final da sua produção, colocar um rótulo e vender exatamente o que propõe no rótulo”.

O Idec notificou as 28 empresas responsáveis pelas 33 marcas analisadas, mas apenas seis apresentaram justificativas em relação aos problemas detectados.
Para evitar a compra de produtos inadequados, o instituto recomenda que o consumidor rejeite as embalagens que não estejam íntegras, observe se não existem impurezas misturadas aos grãos e que fique atento ao cheiro e o aspecto do feijão. Em caso de algum problema, o Idec instrui o consumidor a solicitar a troca do produto ou o ressarcimento do dinheiro no local da compra. A autoridade sanitária local também deve ser comunicada.

AGÊNCIA BRASIL
 
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