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 | 27/10/2009 14h28min

Brasil deve assumir liderança em Copenhague, defende ativista do Greenpeace

Manifestantes querem que o Brasil assuma sua responsabilidade no controle do aquecimento global

Atualizada em 27/10/2009 às 20h58min

Ativistas da organização não governamental (ONG) Grenpeace realizaram na manhã desta terça, dia 27, manifestação ao lado do Palácio Itamaraty. Os manifestantes entraram no espelho d'água em frente à sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e estenderam uma faixa de 15 metros de comprimento, na qual estavam expostas 108 petições com a bandeira de cada um dos estados brasileiros.

O objetivo da manifestação foi entregar ao MRE 77 mil petições para cobrar que o Brasil assuma sua responsabilidade no controle do aquecimento global. Os ativistas também seguravam pequenas faixas com as frases: “Lula, não estamos pedindo muito” e “É só salvar o planeta”.

O coordenador da Campanha de Clima do Greenpeace, João Talocchi, enfatizou que espera que o governo brasileiro tenha na 15ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em Copenhague (Dinamarca), empenho semelhante ao apresentado nas negociações para sediar a Copa de 2014 e na defesa do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016.

— O Brasil deve assumir um papel de liderança em Copenhangue, assim como fez com a Copa e com as Olimpíadas — disse. A reunião ONU será realizada em dezembro.

Talocchi ressaltou que as negociações referentes a metas de desmatamento ainda são insuficientes. A ideia do governo é reduzir em 80% o desmatamento na Amazônia até 2020. Para o coordenador, o ideal é que o desmatamento chegue a zero.

— Nós cobramos do governo o desmatamento zero. Nós temos que construir uma economia de baixo carbono para o Brasil — disse Talocchi.

O representante do Itamaraty André Odenbreit recebeu as petições e garantiu que todas serão analisadas e discutidas. Odenbreit ressaltou a importância do envolvimento da sociedade nas questões ambientais.

— Nós vamos levar em conta as informações e esperamos que o envolvimento da sociedade continue — defendeu.

A coordenadora de mobilização da campanha do Greenpeace, Gabriela Vuolo, informou que as manifestações devem ocorrer de maneira esporádica e em locais ainda não definidos até o final do ano.

— Vamos continuar fazendo pressão até que saia um acordo bom — afirmou Gabriela.

AGÊNCIA BRASIL
Antonio Cruz/ABr  / 

O Greenpeace faz protesto em frente ao Itamaraty contra mudanças climáticas e para que o Brasil assuma metas contra o aquecimento global
Foto:  Antonio Cruz/ABr


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