Discutir os avanços científicos na produção de biocombustíveis, utilizando o pinhão manso como matéria-prima, é o objetivo do 1º Congresso Brasileiro de Pesquisa em Pinhão Manso, nos dias 11 e 12 de novembro, em Brasília. O evento reunirá pesquisadores, técnicos, professores e produtores envolvidos na cadeia produtiva da planta.

O pinhão manso (jatropha curcas) é uma oleaginosa (vegetal rico em óleo e gordura), que pertence à família euphorbiaceae (grandes árvores). Atualmente, é considerada uma matéria-prima potencial para a produção de biocombustíveis.

– Essa capacidade, que justifica os investimentos em pesquisa e desenvolvimento do pinhão manso, resulta do fato de se tratar de uma espécie durável, que possibilitará um maior aproveitamento energético, em razão do elevado teor de óleo e potencial produtivo – explica o coordenador-geral de Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Denilson Ferreira.

Segundo ele, a oleaginosa apresenta características físico-químicas adequadas para a produção de bioquerosene, um combustível de maior valor agregado.

Durante o congresso serão apontadas as iniciativas científicas que poderão legitimar o pinhão manso como matéria prima na produção de biocombustíveis. O evento conta com o apoio do ministério e é uma promoção da Associação Brasileira dos Produtores de Pinhão Manso (Abppm) e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).