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 | 16/10/2009 19h12min

Especialistas defendem posição única do Brasil para a COP 15

Divergências entre governo e setor privado podem ser um risco para o sucesso do país nas negociações sobre a economia de baixo carbono

Atualizada às 20h41min Mariane De Luca | São Paulo (SP)

O Brasil precisa afinar o discurso para a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Clima, no fim do ano. Especialistas avaliam que divergências entre governo e setor privado podem ser um risco para o sucesso do país nas negociações sobre a economia de baixo carbono. O assunto foi discutido nesta sexta, dia 16, em um seminário promovido pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), em São Paulo.

Entre os especialistas, praticamente não há dúvidas. A economia de baixo carbono é uma grande oportunidade para o Brasil. O país sai na frente dos demais com 46% da matriz energética limpa. Porém, todo investimento tem riscos. No caso brasileiro, um deles é a divergência de propostas entre governo e setor privado.

As diferenças que precisam ser resolvidas a tempo de o Brasil levar uma posição única para a Conferência da ONU sobre o Clima, marcada para dezembro em Copenhague. É por isso que diversas discussões tem ocorrido, reunindo especialistas de vários setores.

Um dos principais riscos que têm sido apontados em debates como este é o do aumento do protecionismo. Existe o medo de que a adoção de práticas de baixo carbono seja mais uma das exigências, muitas vezes usadas pelos países desenvolvidos para barrar os produtos agrícolas brasileiros.

Independente dos riscos, o que o Brasil não pode ter é medo de exercer um papel de liderança na discussão sobre a economia de baixo carbono.

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