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Exilados iraquianos e palestinos são proibidos de ficar na Jordânia

O porta-voz da Alta Comissão das Organizações das Nações Unidas (ONU) para Refugiados, Peter Kessler, informou neste domingo, dia 20, que centenas de iranianos de etnia curda deixaram um campo de refugiados no centro do Iraque rumo à fronteira com a Jordânia. Kessler disse que a o governo jordaniano estava se recusando a conceder asilo para os exilados e para um número menor de palestinos (estes estimados em mais de mil) que estão em uma terra de ninguém na fronteira do Iraque com a Jordânia.

– São pessoas fugindo para salvar suas vidas. É um sinal de que a segurança é insuficiente em algumas partes do país – avaliou o porta-voz da ONU. Apenas nesse sábado, 450 iranianos chegaram, ao lado de 120 palestinos, à área perto do posto fronteiriço iraquiano de Treebel.

O Alto Comando de Refugiados, revelou Kessler, não tinha certeza do que havia gerado o êxodo de al-Tash, que abriga mais de 12 mil refugiados iranianos, a maioria de etnia curda. Alguns deles dizem ter sofrido ameaças de vida de iraquianos. Segundo agentes de organizações de ajuda humanitária, os refugiados foram trazidos à área pelas forcas norte-americanas que tomaram o posto fronteiriço após a queda de Saddam Hussein.

Kessler procurou estimular as autoridades jordanianas a dar asilo temporário aos refugiados em um campo erguido a 60 quilômetros dentro do território jordaniano. O ministro da Informação da Jordânia, Mohammad Adwan, disse à Reuters que a recusa em conceder asilo faz parte de uma política de longo prazo para evitar fluxos de refugiados.

– Somos hospitaleiros apenas se tivermos certeza de que ninguém vai ficar permanentemente na Jordânia – disse Adwan.

Com informações da agência Reuters.

 
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