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Síria propõe à ONU controle de armas no Oriente Médio

Nesta quarta, dia 16, a Síria propôs ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que ajude a transformar o Oriente Médio em uma zona livre de armas de destruição em massa. A medida foi tomada na tentativa de desviar a atenção mundial da Síria para Israel.

O país, que nega a acusação norte-americana de fabricar armas químicas, afirma que os Estados Unidos fazem vista grossa ao fato, amplamente aceito, de que Israel possui armas nucleares.

A proposta de resolução apresentada pela Síria recomenda que a ONU adote todas as medidas possíveis para estabelecer uma zona livre de armas de destruição em massa, em particular armas químicas no Oriente Médio.

O texto pede também que todos os países ratifiquem uma série de tratados internacionais de controle de armas, inclusive a Convenção sobre Armas Químicas, de 1993.

Israel assinou essa convenção, mas nunca a ratificou no parlamento, enquanto a Síria não fez nem uma coisa nem outra. O embaixador sírio na ONU, Mikhail Wehbe, disse que a Síria vai ratificar o tratado se todos os outros governos da região o fizerem.

Wehbe apresentou a resolução no Conselho, formado por 15 países, numa reunião a portas fechadas, depois de receber luz verde de um grupo de países árabes. Esses países se reuniram depois que os EUA acusaram a Síria de desenvolver armas químicas e de dar abrigo a simpatizantes do regime de Saddam Hussein, recentemente derrubado no Iraque.

Autoridades norte-americanas dizem que a derrota iraquiana nesta guerra deve servir de exemplo para que outros países não desenvolvam armas de destruição em massa. Isso levou à especulação, negada por Washington, de que o país, que atualmente tem centenas de milhares de soldados na região, poderia invadir a Síria.

Com informações da agência Reuters.

 
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