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 | 21/09/2009 15h16min

Feijão tem estimativa de produção recorde em Minas Gerais

Estado deve produzir um volume aproximado de 577,7 mil toneladas do produto este ano

Minas Gerais deve produzir este ano um volume aproximado de 577,7 mil toneladas de feijão, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a Superintendência de Política e Economia Agrícola da Secretaria da Agricultura do Estado, que organizou os dados, o aumento em relação à safra anterior é da ordem de 2,1%. Apesar de pequena, essa diferença garante um recorde histórico de produção para as lavouras mineiras de feijão.

De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola, João Ricardo Albanez, este é o ano período em que a produção da leguminosa no Estado supera a barreira das 500 mil toneladas. Em 2008, a safra alcançou 564,9 mil toneladas, em 2005 foram 559,6 mil toneladas, e em 2003 o volume foi de 544,1 mil toneladas. 

O superintendente ainda observa que o aumento médio da produção estimada de feijão em Minas supera em 2009 o índice brasileiro, que deverá ficar em torno de 1,5%. A safra de feijão do Brasil deve alcançar pouco mais de 3,5 milhões de toneladas.

Já a produtividade média das lavouras mineiras de feijão nas três safras, em 2009, está estimada em 1,4 mil quilos por hectare. Esse índice também representa um recorde histórico, segundo o superintendente.

— A produtividade mineira é bem superior à média das lavouras de feijão no Brasil, que está estimado em 858 quilos por hectare — observa Albanez.

Para o coordenador técnico estadual da Emater-MG, Marcelo de Pádua Felipe, os agricultores aumentaram a produção porque foram estimulados pelos bons preços do período anterior.

— A lei da oferta e da procura define a cotação do produto e vale como referência para os agricultores — explica Marcelo Felipe.

Ele acrescenta que o preço do saco de 60 quilos de feijão em Minas oscila atualmente entre R$ 70,00 e R$ 85,00. 

Na Fazenda Paraíso, em Paracatu, cerca de 120 hectares são reservados para o cultivo de feijão.

— O feijão das águas, plantado no período das chuvas, garante geralmente uma receita mais alta que o produto irrigado ou de sequeiro porque é colocado no mercado numa fase de pouca oferta. E isso aconteceu neste ano — diz o gerente da propriedade, Isidoro Medeiros do Prado Neto.

O saco de 60 quilos alcançou até R$ 120,00. Ele ainda observa que o custo de produção do feijão das águas foi da ordem de R$ 40,00 por saco e no caso produto irrigado é próximo de R$ 45,00.    

Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de feijão, respondendo por quase 15% da produção, atrás do Paraná. A região Noroeste concentra os maiores produtores mineiros, com safra estimada de 233,1 mil toneladas em 2009. Unaí responde por 123,6 mil toneladas. Os outros municípios com produção expressiva são Buritis e Paracatu. Destaca-se também a produção do grão em Bonfinópolis de Minas, no Noroeste do Estado. A produtividade média de feijão nas lavouras desse grupo de municípios varia de 1,8 mil quilos a 2,7 mil quilos por hectare.

AGÊNCIA SAFRAS
 
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