| 16/09/2009 11h21min
A saída para a crise da citricultura está na união e organização dos produtores. É o que defenderam os participantes de um encontro entre agricultores e políticos, organizado pela Associação Brasileira de Citricultores, a Associtrus. A reunião ocorreu nessa terça, dia 15, em Conchal, a 180 quilômetros de São Paulo.
Uma situação que devia ser exceção, mas para o citricultor Antônio Fortes Filho, já virou regra: vender laranja para a indústria a preços abaixo do custo de produção. A cada caixa, ele recebe hoje R$ 5,50. Como gasta R$ 3 com colheita e frete, sobram R$ 2,50 para os cuidados com a plantação, e o citricultor acaba não tendo lucro.
Produtores, políticos e indústrias já concordaram que a citricultura está enfrentando a que deve ser a pior crise da história.
Para a Associtrus, os dois principais problemas enfrentados hoje pela citricultura são a cartelização das indústrias e a concentração das compras, feitas de poucos e grandes citricultores. Através de reuniões, a Associação quer mobilizar o setor para buscar alternativas para essas questões.
No encontro em Conchal, citricultores, prefeitos e parlamentares sugeriram medidas de socorro ao setor. Além de uma reunião com representantes de todos os municípios produtores de laranja que deve ocorrer na Assembléia Legislativa de São Paulo, eles vão pedir ao governo uma campanha mais agressiva para incentivar o consumo interno de suco de laranja.
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