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 | 12/09/2009 11h50min

Proximidade do Natal valoriza frutas de qualidade

Para diretora da Irmãos Benassi, uma das maiores distribuidoras de frutas do país, é preciso muito cuidado ao colher e distribuir os produtos

O final de ano é uma das melhores épocas para todo o comércio. Não podia ser diferente com os pequenos produtores de frutas, principalmente aqueles que produzem as variedades que farão parte da ceia do brasileiro, como melão, pêssego, nectarina, uvas e mangas.

As frutas exóticas do Norte e Nordeste, como a mangaba, cupuaçu, cajá, buriti, também estão na preferência dos consumidores brasileiros. Por isso, a partir de agora, segundo Luci Benassi, diretora da Irmãos Benassi, uma das maiores distribuidoras de frutas do país, é preciso muito cuidado ao colher, embalar e distribuir os produtos.

Ela participou nesta terça, dia 8, do Seminário Internacional da 1ª Fruit & Log, Feira Internacional de Frutas e Derivados, Tecnologia de Processamento e Logística, que prossegue até quinta, dia 10, na cidade de São Paulo.

— Cerca de 50% dos nossos fornecedores são pequenos produtores de todo o país. Mas temos dificuldades com a qualidade das frutas, que muitas vezes chegam azedas ou muito maduras — diz Luci.

Muitas vezes, segundo ela, para aproveitar o preço bom num determinado dia, o pequeno produtor colhe a fruta antes da hora.

— Ele pode ganhar algum dinheiro imediato, mas o que ele não entende é que o consumidor não vai mais comprar a uva dele. Às vezes, o consumidor fica 15 ou 20 dias sem comprar uva por conta de decepção. Isso prejudica todo mundo, o supermercado, o distribuidor, mas muito mais o produtor — explica a diretora.

Luci acredita que os produtores deveriam conhecer melhor o público consumidor.

— Fornecer sempre significa fornecer com qualidade — adverte.

Para ela, um nicho a ser explorado pela pequena propriedade são as frutas exóticas.

— As frutas tipicamente brasileiras estão no auge. A exigência dos supermercados, empórios e hortifrutigranjeiros pelas frutas tropicais é grande e o pequeno produtor precisa e deve entrar nesta onda — defende a dirigente da empresa.

Ela acredita também que a fruta in natura tem mercado garantido ainda por muito tempo.

— É uma questão cultural. O brasileiro gosta de tocar no produto e vê-lo inteiro — conclui Luci Benassi.

AGÊNCIA SEBRAE
 
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