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Palocci diz que superávit flexível não será adotado este ano

Ministro da Fazenda reiterou compromisso com a queda da inflação

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, esteve em Washington, nos Estados Unidos, para participar do Encontro de Primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, entre os dias 12 a 15 deste mês.

Durante entrevista na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), o ministro fez questão de ressaltar que o mecanismo de superávit anticíclico, que permite ao governo economizar mais recursos quando o Brasil estiver crescendo mais e fazer superávits menores quando a economia estiver menos aquecida, não pode ser adotado nem este ano, nem no próximo. Segundo ele, o governo vai colocar no texto da LDO a possibilidade de introduzir esse mecanismo em 2005 e 2006.

Palocci disse que a meta de inflação vai ser mantida porque o governo acha que há condições para que os 8,5% definidos para 2003 possam ser atingidos, apesar de os últimos índices de inflação terem se mostrado acima das expectativas do mercado. Mas advertiu que o governo continuará a ver com atenção os índices inflacionários. Segundo ele, a variação cambial que houve até o momento e que pode se desenvolver ao longo do ano pode deixar de pressionar os preços no atacado.

Segundo Palocci, a relação da inflação com a renda das pessoas pobres é uma relação direta. Ele disse que não há possibilidade de crescimento sustentável com distribuição de renda e ganho real para a maioria das pessoas do povo brasileiro se a inflação não for controlada. No final, Palocci reiterou o compromisso do governo com a queda da inflação e com a redução da relação dívida/PIB. Com informações da Globo News e Agência Brasil.


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