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Rússia saúda queda de Saddam, mas combate operação militar

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta, dia 11, que o mundo ficava melhor sem Saddam Hussein, mas criticou o uso da força militar para derrubá-lo. Falando ao lado do chanceler alemão, Gerhard Schroeder, em uma conferência em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, o russo declarou:

– Sempre dissemos que o regime de Saddam Hussein não correspondia à democracia e aos direitos humanos, mas não é possível resolver esses problemas com o uso da força militar.

Respondendo à pergunta de um participante da conferência, Putin, que mais tarde se encontraria com o presidente da França, Jacques Chirac, disse que 80% dos países do mundo não alcançavam os padrões de democracia do Ocidente.

– Vamos declarar guerra contra todos eles? – questionou. – Se pesarmos o que ficou de bom e o que ficou de ruim nesta guerra, é positivo o fato de termos nos livrado de um regime tirânico. Mas, a que custo? Perdas, destruição e mortes. Essa é uma conseqüência negativa – avaliou.

Putin, Chirac e Schroeder, todos contrários à guerra liderada pelos Estados Unidos, reúnem-se na cidade natal do líder russo para pressionar por medidas para que a Organização das Nações Unidas (ONU) possa inspecionar o processo de reconstrução do Iraque. O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, tem rejeitado os apelos para que a ONU lidere a reconstrução do país. Na quinta-feira, uma autoridade do alto escalão do Pentágono sugeriu que França, Alemanha e Rússia contribuiriam mais com a ajuda ao Iraque caso perdoassem as dívidas de um novo governo iraquiano.

As informações são da agência Reuters.

 
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