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 | 17/07/2009 11h51min

"Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo", diz Sarney

Presidente do Senado fez um discurso de balanço do semestre nesta sexta-feira

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fez hoje um balanço do primeiro semestre da Casa, marcando o encerramento dos trabalhos e início do recesso parlamentar. No discurso, o senador desabafou.

— Contra as injustiças, só o silêncio, a paciência e o tempo — declarou Sarney, de sua cadeira da presidência no plenário da Casa.

Sarney disse que em nenhum momento titubeou em tomar as medidas cabíveis em resposta às denúncias de irregularidades que atingiram a instituição. Sobre as acusações que envolvem seu nome e o de sua família, Sarney afirmou que o jornal O Estado de S. Paulo iniciou uma campanha contra ele, seguida por outros órgãos da imprensa, e se defendeu das acusações de nepotismo, desvio de recursos e de envolvimento nos atos secretos.

No discurso, Sarney enumerou as providências que adotou, como a determinação de sindicância, auditoria e encaminhamento das investigações à Procuradoria-Geral da República. Ele lamentou ter perdido o apoio do DEM "um dos partidos que apoiou minha candidatura e que sem dúvida poderia contribuir muito, embora em todos os momentos nossos trabalhos tenham sido compartilhados com o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), companheiro leal e decisivo que tem dado uma grande contribuição a esta Casa".

— Infelizmente disputas políticas se confundiram com a administração — afirmou.

Sarney disse que nas três vezes que assumiu a presidência do Senado encontrou a Casa em crise e conseguiu reerguê-la:

— Os desafios, a carga de trabalho, os insultos, as ameaças não me amedrontaram e não me amedrontam. Estamos construindo, tenho certeza, um novo Senado.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) questionou Sarney sobre as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chamou os senadores de "bons pizzaiolos" na quarta-feira.

— Pergunto ao senhor, presidente Sarney, se o senhor já falou com o presidente Lula para defender o Senado dessas declarações? — indagou Cristovam.

Sarney respondeu dizendo que entregaria o relatório de atividades do Senado ao presidente Lula:

— E logo que estiver com ele (o presidente Lula), transmitirei as observações do senhor.

Com informações do site G1.

Agência Estado
 
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