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 | 16/07/2009 11h16min

Fiesp defende redução de impostos para a indústria alimentícia

Entidade aponta dados de crise na geração de empregos do setor

Redução de impostos para o setor de alimentos. É o que defende a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade pretende divulgar nos próximos dias um estudo sobre o tamanho da carga tributária no setor. Mas apesar das dificuldades, a Fiesp acredita que a indústria alimentícia deve ajudar a recuperar o nível de emprego no segundo semestre do ano.

A indústria paulista registrou o pior semestre da história na geração de empregos. Dados divulgados pela federação mostram que o saldo de postos de trabalho nos seis primeiros meses do ano caiu 2,41% na comparação com o mesmo período de 2008, com o fechamento de 54,5 mil vagas. Foi a primeira vez na nova série histórica, iniciada em julho de 2005, que o setor registrou queda no nível de emprego no primeiro semestre.

Desde outubro do ano passado, mês em que a crise começou a afetar a indústria paulista, 206 mil empregos já foram perdidos.

Para o segundo semestre, a Fiesp espera recuperar o saldo positivo, mas em patamar ainda abaixo do período antes da crise. O coordenador da pesquisa acredita que já no mês de julho o nível de emprego deve se estabilizar.

Entre os setores que podem sustentar a recuperação, na opinião da Fiesp, estão aqueles mais ligados ao mercado doméstico, como veículos, confecções, calçados, bebidas e alimentos.

No caso da indústria alimentícia, o resultado do nível de emprego teve queda de 0,3% em junho. O saldo ficou negativo em 1.297 vagas.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, anunciou que a entidade vai defender de forma mais intensa a desoneração do setor de alimentos, e lembrou que a redução de impostos já beneficiou outros setores.

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