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 | 07/04/2003 08h43min

Italiano desembarca no Rio com sintomas de Sars

Passageiro de um vôo de Paris, o estrangeiro foi isolado em um hospital carioca

Mais um estrangeiro com suspeita de estar com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, em inglês) desembarcou no país. Nesse domingo, um italiano com sintomas da doença também conhecida como pneumonia asiática desembarcou no Rio de Janeiro em um vôo da companhia Air France procedente de Paris. O homem, cujo nome não foi divulgado, apresentou febre alta, falta de ar e tosse seca durante a viagem. Depois de a tripulação ter alertado as autoridades sanitárias no aeroporto, o passageiro foi levado para a área de isolamento do Hospital do Fundão, unidade de referência para o tratamento da doença naquele Estado.

A Vigilância Sanitária montou um grande aparato para receber o avião, que aterrissou às 20h25min e foi levado para uma área remota da pista do aeroporto. Durante cerca de uma hora, os médicos examinaram os 240 passageiros a bordo para se certificarem de que nenhum outro apresentava os sintomas da doença. Todos preencheram uma ficha com dados pessoais e foram orientados a ficar em casa nas próximas 24 horas e a relatarem imediatamente o surgimento de algum sintoma da síndrome.

O italiano foi levado imediatamente para o Hospital do Fundão, no qual ficará em observação nos próximos dias. As autoridades sanitárias querem descobrir se ele esteve em alguma área de risco de contaminação antes de chegar a Paris.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um doente só pode ser tratado como caso suspeito da síndrome se, além de apresentar os sintomas relatados pelo italiano, for procedente de áreas consideradas afetadas (China, Vietnã, Canadá e Cingapura — países que registraram transmissão local da doença, não apenas casos importados).

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) confirmou que o homem estava internado em observação, mas disse que o caso não poderia ser considerado suspeita de Sars em decorrência de o vôo do qual desembarcou o italiano vir de Paris, cidade não considerada área de risco.

Os últimos dados da OMS revelam que, em 18 países, a doença já teria atingido 2.353 pessoas e matado 84. No Brasil, até agora, apenas a jornalista britânica Sally Blowers estava sendo tratada como um provável caso da síndrome. Sally está internada na área de isolamento do Hospital Albert Einstein, na capital paulista, e, segundo os médicos que a atendem, tudo indica que se trata mesmo de uma vítima da Sars. Exames feitos na jornalista só ficarão prontos em três semanas.

Com informações da Globo News.

 
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