Os soldados norte-americanos foram, pela terceira vez, vítimas de um ataque suicida. O incidente teve lugar no Aeroporto Internacional de Bagdá neste sábado, dia 5. Até o momento, não há informações sobre o número de baixas.

Nessa sexta, o ministro da Informação do Iraque, Mohammed Saeed al-Sahaf, afirmou que o Iraque passaria a se valer de atos ''não-convencionais'' contra as forças dos Estados Unidos que tomaram o aeroporto. Sahaf levantou a possibilidade de ataques suicidas, ao mesmo tempo em que descartou o uso de armas de destruição em massa.

Ainda nessa sexta, um veículo explodiu em um posto de checagem administrado por forças norte-americanas a noroeste de Bagdá, matando três soldados, uma mulher grávida e o motorista. A aproximadamente 18 quilômetros da represa Haditha no Iraque, o carro teria se aproximado do posto da coalizão. Pouco depois, a mulher desceu do veículo e começou a gritar de medo. Naquele momento, conforme relata um comunicado do quartel-general de guerra no Catar, o veículo teria explodido.

No último dia 29, o soldado iraquiano Ali Hammadi al-Namani detonou um carro-bomba em um posto de controle norte-americano próximo à cidade de Najaf, no sul do país. Incialmente, chegou-se a noticiar que 11 soldados dos Estados Unidos haviam sido mortos, e dois tanques e dois blindados, destruídos. Mais tarde, o Exército dos EUA oficializou apenas quatro baixas.

A televisão iraquiana afirmou que o presidente Saddam Hussein homenageou o homem com duas medalhas póstumas. Pouco depois, o vice-presidente do Iraque, Taha Yassin Ramadan, garantiu que as forças de Saddam Hussein lançariam novos ataques suicidas contra os aliados. Naquele dia 29, Ramadan anunciava que milhares de voluntários árabes chegavam ao território iraquiano para combater as tropas invasoras anglo-americanas.

As informações são da agência Reuters.