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 | 16/06/2009 12h31min

Frigoríficos de Santa Catarina aguardam para esta semana liberação da venda de carne suína para a Rússia

Grupo de 20 empresas espera divulgação das unidades credenciadas

Darci Debona  |  darci.debona@diario.com.br

Os frigoríficos catarinenses aguardam, para esta semana, a divulgação das unidades que poderão voltar a exportar carne suína para a Rússia. Desde o anúncio da retomada das exportações, no início do mês, as agroindústrias do Estado tentam calcular o aumento da demanda previsto.

Desde dezembro de 2005, Santa Catarina teve seus embarques suspensos, devido a focos de aftosa no Mato Grosso do Sul e Paraná. Os catarinenses, por serem vizinhos, foram prejudicados.

O diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarnes), Ricardo Gouvêa, afirmou que o Ministério da Agricultura auditou 11 unidades e encaminhou nove para apreciação dos russos.

O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, está otimista. A agroindústria tem duas unidades em Chapecó que poderão retomar os embarques para a Rússia. Numa delas são abatidos 4,6 mil suínos por dia e, em outra, 1,8 mil. Atualmente a Aurora exporta pela unidade de Sarandi (RS), que abate 1,7 mil por dia.

Mercado interno

Lanznaster disse que somente a notícia de reabertura do mercado russo, aliado ao frio, já trouxe reflexos positivos no mercado interno. O quilo de carcaça que era vendido para os supermercados por R$ 2,80 voltou a ser comercializado acima de R$ 3,50 na semana passada. 

— Há sinais de recuperação. Tanto que a partir de hoje, o preço do suíno vivo pago ao produtor em Santa Catarina deve aumentar R$ 0,10, passando de R$ 1,65 para R$ 1,75.

Ele só espera que notícias como um foco de peste suína clássica registrada no Maranhão não atrapalhem a recuperação das exportações.

Lanznaster e Gouvêa disseram que a retomada para a Rússia é importante, mas ainda há uma briga para aumentar a cota brasileira, que é de 170 mil toneladas. Sem esse aumento, os catarinenses terão de dividir a cota com o RS.

Se houver aumento, o Brasil venderia ainda mais. A expectativa do presidente do presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos, Wolmir de Souza, é de um acréscimo de 100 mil toneladas nos embarques com a retomada de Santa Catarina.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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