| 15/06/2009 16h05min
As organizações Mundial de Saúde Animal (OIE) e das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) promoverão, entre os dias 24 e 26 deste mês, em Assunção, no Paraguai, a Conferência Mundial de Febre Aftosa. A doença é um dos problemas que atingem a pecuária e, no caso brasileiro, a principal causa dos últimos embargos feitos por outras nações à importação de carne do país.
O evento terá o apoio do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, que levará técnicos à capital paraguaia para apresentar as políticas desenvolvidas no Brasil para controle e erradicação da enfermidade. Atualmente, o país tem 16 unidades da federação reconhecidas internacionalmente como livres de aftosa com vacinação. e o estado de Santa Catarina com o status máximo de livre da doença sem vacinação.
As áreas mais críticas no país, onde a vigilância sanitária é maior, são aquelas próximas às fronteiras com o Paraguai e a Bolívia. De acordo com a OIE, mais de 100 países em desenvolvimento ainda não estão livres da aftosa. A organização definiu a erradicação da doença como prioritária.
Em três dias de conferência, cerca de 450 participantes de mais de 100 países, entre veterinários, pesquisadores e outros especialistas, discutirão os esforços empenhados em várias partes do globo para o controle e erradicação da febre aftosa, como a vigilância e o desenvolvimento de vacinas.
O Ministério ressalta que, além de atrapalhar o comércio internacional de animais e produtos de origem animal, doenças como essa prejudicam o desenvolvimento da segurança alimentar e a diminuição da pobreza no mundo.
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