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 | 11/06/2009 16h57min

Ministério da Saúde diz que gripe A continua sob controle no Brasil

OMS aumentou para seis o nível de alerta, para o estado de pandemia

Atualizada às 16h57min

A ministra interina da Saúde, Márcia Bassit, garantiu nesta quinta, dia 11, que a transmissão da influenza A (H1N1) – gripe A, no Brasil permanece sob controle, “limitada e sem sustentabilidade”. Segundo ela, não será necessário alterar nenhum procedimento de vigilância que o país já adotou desde que a doença chegou ao território brasileiro.

– Brasil se antecipou as todas as medidas. Não muda em nada estamos com intensa vigilância em portos, aeroportos.

Nesta quinta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou para seis o nível de alerta da gripe para o estado de pandemia. Além dos Estados Unidos, Canadá, México e Chile a doença também aparece com intensidade na Austrália. A letalidade da doença é de meio por cento, o que levou à morte de 141 pessoas no planeta, o índice é considerado baixo pela OMS

Dessa quarta para quinta, o número de casos confirmados de gripe A no país aumentou de 43 para 52 e 55 suspeitos estão sendo monitorados. Segundo o diretor de vigilância epidemiológica do ministério, Eduardo Hage, a transmissão no país permanece limitada porque os casos registrados ou foram importados ou são de pessoas que tiveram contato direto com pacientes vindos do Exterior.

Márcia ressaltou que a mudança do nível cinco para o seis na escala de alerta não altera a gravidade da doença.

– A letalidade da gripe no mundo é de 0,5%, considerada baixa pela OMS – afirmou.

Segundo a ministra, a vigilância em portos, aeroportos e zonas de fronteira permanecerá intensa. Ela ressaltou que o país conta com uma rede de 53 hospitais de referência e 900 leitos de internação preparados para receber casos da doença, além de kits de exames e medicamentos em quantidade suficiente para acolher possíveis demandas.

Hage declarou que a hipótese de a transmissão evoluir para sustentada não pode ser descartada nem pelo Brasil, nem por outros países onde há grande fluxo de pessoas.

– Mas os casos importados e os autóctones podem ser detectados rapidamente e tratados – disse o diretor.

De acordo com ele, a mudança de nível não restringe viagens ou circulação de pessoas pelo mundo, mesmo nos países em que há transmissão sustentada.

Ao declarar o estado de pandemia, a OMS admite a constatação de surtos significativos com transmissão sustentada, de humano para humano, em mais de uma das seis regiões monitoradas.

– Não há motivo para medo ou pânico. Trata-se de uma doença com pouca repercussão clínica. Mais de 99% dos casos não evoluem para óbito – explicou Hage.

Os sintomas da doença são febre a partir de 37,5°C, acompanhada de tosse, dores no corpo ou de cabeça.

Saiba mais sobre a gripe A (H1N1):

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