O PSDB estuda pedir impeachment contra o vice-governador Paulo Feijó. Os tucanos acusam Feijó de ter assinado contrato irregular com a Ulbra, em agosto de 2007, quando já ocupava o cargo de vice-governador. Segundo o PSDB, a APF Participações prestou serviços de consultoria para vender parte do patrimônio da universidade. No contrato firmado entre Paulo Feijó e o ex-reitor, Rubem Becker, constaria uma cláusula de confidencialidade – que manteria a negociação sob sigilo.

A operação não deu resultados. Na rescisão, o vice-governador recebeu R$ 180 mil. O deputado Coffy Rodrigues (PSDB-RS) acredita que o vice cometeu um ato de improbidade administrativa ao firmar contrato com uma instituição que recebe recursos públicos.

— Eu estou me assessorando com a minha assessoria jurídica e pretendo, dentro dos próximos dias, com uma análise completa dos contratos, de fato ver detalhadamente tudo o que aconteceu. E se cabe o pedido de impeachment do vice-governador Feijó, eu vou protocolar o pedido aqui nesta casa. Pode ter absoluta certeza.

O vice-governador não quis se manifestar, mas através de sua assessoria ele defendeu a licitude desse contrato e ressaltou que a Ulbra é uma instituição privada.

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