Atualizada às 19h49min

A sexta edição do leilão Nobreza Indiana foi realizada com a oferta de 33 lotes da raça nelore projetados para a multiplicação genética nos rebanhos elite. O diferencial do remate vem do justificado título nobreza indiana inspirado no plantel dos dois promotores pioneiros.

Os paranaenses Beto Góes, à frente da estância Araroquê há 20 anos, e Waldemar Neme, títular da fazenda Rancho Branco há quatro décadas, são dedicados guardiões de representantes autênticos de puras linhagens nelore importadas que se reproduzem em terras brasileiras desde a chegada dos lotes selecionados na índia pelo criador Celso Garcia Cid.

— O sangue dos puros indianos é essencial para colocar no nelore moderno aquela dose de eterose que foi se fragmentando pela consanguinidade nos acasalamentos entre animais aparentados — disse Góes.

O terceiro parceiro dos promotores do nobreza indiana é o reitor Wilson de Matos Silva, da Cesumar, Centro Universitário de Maringá, que, a exemplo de outras entidades voltadas à educação, tem projetos de melhoramento genético do rebanho nacional com base em estudos da raça nelore.

Dos 33 lotes, 27 eram de prenhezes de grandes famílias e seis de animais jovens e doadoras. Criadores de todo o Brasil prestigiaram o remate que integra a grade de cinco leilões nelore programados na Expoingá 2009.

O lote de mais valorização foi a prenhez da Elegance IV Te Unimar acasalada com Bitelo da SS. Herivaldo Mello do Nelore Culliman, de Fátima (TO), e Reinaldo Gomes de Moraes, da agropecuária Rhena, de Maringá (PR), compraram duas prenhez irmãs próprias por R$ 70 mil cada.

A média de venda dos lotes ficou em R$ 19,7 mil e o evento faturou no total R$ 5,7 milhões.

O próximo leilão em Maringá é a segunda etapa do leilão da realização, liquidação de plantel da fazenda Porto Bonito de Luciana e Marco Mammana. O remate vai ser realizado na Casa do Nelore, dentro do parque Francisco Feio Ribeiro.

CANAL RURAL