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 | 13/05/2009 03h52min

PF vê necessidade de apronfundar apuração

Órgão aguarda pronunciamento do MPE e do STJ para iniciar a investigação

Depois de repassar ao Ministério Público Eleitoral (MPE) informações sobre suposto uso de caixa 2 na campanha de Yeda Crusius ao governo do Estado e suspeitas de irregularidades na compra da casa da governadora, a Polícia Federal (PF) aguarda pronunciamento do órgão e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para iniciar a investigação. Por ser governadora, Yeda só pode ser investigada com autorização do STJ.

Segundo a PF, há elementos que indicam a necessidade de aprofundar as investigações sobre as suspeitas, surgidas durante a CPI do Detran, no ano passado, e reforçadas pelo PSOL, em fevereiro deste ano.

– Os indícios nos mostram que as investigações têm de ser aprofundadas. Toda investigação tem de ter começo e fim com autorização do poder competente para evitar nulidade – afirmou o superintendente da Polícia Federal, delegado Ildo Gasparetto.

Se entender que os indícios coletados pela PF procedem, o procurador regional eleitoral Vitor Hugo Gomes da Cunha terá de encaminhar o material ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, pedindo que seja solicitada autorização ao STJ.

O que a PF fez até o momento foi um trabalho preliminar, com base no voto em separado do PT na CPI do Detran e nas denúncias do PSOL. Não houve nova investigação. Para que um inquérito seja instaurado, o STJ terá de dar aval à apuração. Por intermédio da assessoria de imprensa, Vitor Hugo confirmou que não passaram pela Procuradoria Eleitoral as fitas que o PSOL sustenta existirem. Ele não entrou em detalhes sobre o encaminhamento da apuração.

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