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 | 08/05/2009 19h25min

Treinamento prepara profissionais para colher amostras em casos suspeitos de gripe A

Funcionários da rede pública e de hospitais particulares recebem orientação de como retirar e armazenar material para exames

Atualizada às 21h08min Letícia de Oliveira | Brasília (DF)

O ministério da Saúde continua acompanhando 30 casos suspeitos da gripe A. Preocupados com a possibilidade de circulação do vírus no país, alguns estados já preparam profissionais para fazer a coleta do material em pacientes que apresentarem os sintomas. É o caso da Secretaria de Saúde do Distrito Federal que, nesta sexta, dia 8, enviou mais uma amostra para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

O treinamento está sendo realizado pelo Laboratório Central (Lacen) do Distrito Federal. Funcionários da rede pública e também de hospitais particulares aprendem sobre a provável origem do vírus para, depois, receber a orientação de como fazer a coleta e a armazenagem do material para exames.

É do Laboratório Central que partem as amostras coletadas de pacientes com suspeita da gripe A para a análise final. O material é armazenado em caixas como esta, que já está pronta para ser transportada até o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

O tubo com o material é transportado em uma lata de alumínio, que vai dentro de uma caixa de isopor, para manter o vírus vivo, a uma temperatura de, no máximo, oito graus. Se não for assim, o material pode se perder, interferindo no resultado do exame e no controle da doença.

— Se a amostra não for coletada bem, pode haver um resultado diferente, uma pessoa que poderia estar acometida, numa coleta inadequada, o resultado do laboratório pode ser negativo e nós perdemos um caso sujeito à transmissão — explica o diretor do Lacen, Francisco Leonardo.

Os alunos do curso só vão fazer a coleta nos hospitais onde trabalham se a situação se agravar. Por enquanto, a coleta no Distrito Federal é realizada nos dois hospitais referência indicados pelo Ministério da Saúde.

— O curso foi bastante válido porque é algo inédito a gente sempre tem dúvidas e esclareceram algumas das nossas dúvidas — afirma o técnico de laboratório Rogério Laluce.

— Essa qualificação é para que nós não fôssemos pegos de surpresa — diz a biomédica do Lacen Lídia Lima.

 
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