| 02/05/2009 14h10min
Perseverança, dedicação, tecnologia e empreendedorismo. Fatores que garantiram o sucesso do cafeicultor Afonso Mattos. A produção da lavoura localizada na Zona da Mata em Minas Gerais começou a ser exportada para os Estados Unidos em 2002. A conquista de vários torneios de qualidade carimbou o passaporte do Café Braúna para o mercado internacional.
Atualmente são produzidas de quatro a cinco mil sacas de café por ano, das quais 30% são exportadas.
– A exportação amplia o leque de opções que vai desde o financiamento à lucratividade. Não existe tamanho para você exportar, mas é preciso levar tudo com seriedade, porque não há segunda chance se você errar – alerta Mattos.
Banana
Faz três anos que a Companhia da Fruta localizada no norte de Minas, exporta banana prata. Em julho do ano passado, os 20 produtores que integram a companhia voltaram à produção para salada de frutas. Por ser a única banana que não escurece na mistura com outras frutas, a espécie tem a preferência, principalmente dos ingleses.
São cultivados 600 hectares, com produção de 330 toneladas por ano.
– Hoje nós temos a capacidade de fornecer banana prata, devidamente certificada para o mundo – declara o produtor Dirceu Moreira, presidente da Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas (AbanNorte).
Limão
A Associação dos Produtores de Limão do Jaíba (Aslim) foi criada em 2004, especialmente para exportar o limão thaiti cultivado no norte de Minas. O tempo e a experiência adquirida alavancaram as vendas ao mercado externo para 40% do total produzido pela Aslim.
– Nossa expectativa este ano é de exportar 250 conteiners de limão – prevê Randolfo Diniz Rabelo, da associação.
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