| 28/04/2009 21h06min
O Secretário de Agricultura de Santa Catarina se reuniu, em Brasília, com representantes do Ministério da Agricultura para saber sobre as medidas adotadas pelo governo federal para evitar a gripe suína no país. O secretário de Defesa Agropecuária, Antônio Ceron, acredita que as exportações de carne do Estado não devem ser afetadas por causa da doença.
Até agora, nenhum país comprador de carne suína brasileira suspendeu as importações do produto. A maior preocupação é com o mercado interno. Com medo de que a gripe suína prejudique a economia de Santa Catarina, devido a uma possível queda no consumo de carne, o secretário de Agricultura do Estado e a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) estiveram no Ministério da Agricultura. O encontro fechado com o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, serviu para unificar o discurso.
— Com a crise econômica, o preço do suíno está lá em baixo. Evidentemente que com essa notícia, a primeira reação humana é retrair o consumo. O Mapa está tomando todas as providências e nós, evidentemente, estamos tomando todas lá em Santa Catarina, de forma que o nosso produtor não fique prejudicado — disse Ceron.
O governo federal não pretende adotar nenhum novo plano de defesa sanitária. Isso porque até agora não foram identificados casos da doença em animais.
— O Ministério está atento com todo o sistema de segurança que tem na circulação de animais, mas não há necessidade de mudar nada. Até porque a carne suína pode ser consumida tranqüilamente, porque, volto a afirmar, não há nenhum suíno contaminado, nem vítima desse vírus — afirmou a senadora Ideli.
A doença já matou centenas de pessoas no México e outras dezenas foram contaminadas nos Estados Unidos, Canadá, Espanha, Reino Unido e Israel. No Brasil, até agora há 20 casos suspeitos, três deles em SC.
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