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 | 24/04/2009 17h47min

Itaó e Macanudo surpreendem o mercado durante Bocal de Ouro

Depois de três anos sem realizar remates, as cabanhas movimentam quase R$ 1 milhão em Esteio (RS)

Lucieli Dornelles | Porto Alegre (RS)

É difícil falar em bons negócios na raça crioula sem lembrar os títulos conquistados pela Cabanha Itaó - de Cassio Bonotto - e Cabanha Macanudo - de Mauro e Telmo Ferreira. A seleção de Bonotto, no ano passado, deu um show durante a final da premiação máxima da raça: as fêmeas Infância e Jura do Itaó ganharam o Freio de Ouro e o Freio de Prata 2008.

Já o trabalho da família Ferreira é normalmente associado ao sucesso de Pergaminho AA. Campeão do Bocal, Freio de Bronze 2006 e mais jovem cavalo da história a entrar para o registro de mérito da ABCC, o garanhão foi o primeiro a entrar ontem, dia 23, na pista do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

A comercialização de quatro coberturas por R$ 4,5 mil e duas por R$ 7,5 mil, confirmou a procura pela genealogia reconhecida do animal. Pergaminho é filho de BT Faceiro do Junco na Famosa AA e, em feito inédito, colocou em todas as gerações de filhos um potranco entre os melhores da Expointer, consagrando-se como pai aos dez anos de idade. Não por acaso, o exemplar mais valorizado do remate foi a premiada Urca do Macanudo, considerada, no meio crioulista, uma das melhores e mais lindas filhas de Pergaminho. Urca seguiu prenhe do atual Grande Campeão da Expointer, Buenaço da Maior. Quem arrematou o lote "dois em um", por R$ 85 mil, foi a criadora Maria Aparecida Cenachi, da Cabanha Santa Marta, de São Borja (RS).

Foram vendidas ainda, coberturas do reprodutor Desafio de Santa Edwiges, que traz na genética a combinação mais premiada da cabanha que leva o nome: Redoblado, Sin Suerte e Cartucho. Ao todo, as coberturas de Desafio e Pergaminho movimentaram R$ 57,3 mil.

Mas um dos momentos mais aguardados do pregão foi a venda das cotas de Butiá Leopardo, da Cabanha Itaó. O reprodutor, mais provado dos filhos de Comediante, entrou para o registro de mérito da ABCC em poucos anos de reprodução. Cada cota de 10% do animal foi arrematada por R$ 20 mil. Seis para cabanhas do Uruguai e duas para cabanhas do Brasil, o que valorizou Butiá Leopardo em mais de R$ 160 mil. A Itaó se reservou de 20% do reprodutor.

Os 46 machos e fêmeas, entre potros, potras, garanhões e éguas prenhes ou com cria ao pé, totalizaram o valor de R$ 909,5 mil, com média de R$ 19,772 mil por animal. Entre exemplares, cotas e coberturas, o Leilão Itaó e Macanudo movimentou R$ 966, 8 mil.

Criadores do país e do exterior prestigiaram até a meia noite o segundo dos oito remates que integram a programação do Bocal de Ouro - a etapa de animais inéditos da raça que abre o circuito de classificatórias brasileiras e garante oito vagas à final do Freio de Ouro deste ano.

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