De acordo com dados divulgados nesta segunda, dia 20, em Brasília, o déficit da Previdência Social aumentou mais de 16% no primeiro trimestre de 2009.

Segundo o governo, a elevação do rombo é resultado do impacto do aumento do salário mínimo. O déficit ultrapassou R$ 12 bilhões nos primeiros três meses deste ano. No mesmo período de 2008, o resultado negativo era de quase R$ 10,4 bilhões. Só no último mês, o déficit foi de mais de R$ 3 bilhões, 12% a  mais que no ano anterior. Apesar disso, o governo está otimista para os próximos meses, principalmente por causa da arrecadação líquida recorde de R$ 14,2 bilhões registrada em março.

— Eu acho que no mês de abril e maio vamos ter menos fenômenos externos impactando sobre a previdência vamos ter a normalização de toda a arrecadação com as regas do simples, o reajuste do mínimo e dos benefícios com base na inflação — disse o secretário de Previdência Social, Helmut Schwarzer.

O secretário também lembrou a importância da recuperação de novos postos de trabalho para a estabilidade da arrecadação. Em tempos de crise, o governo aproveitou o anúncio dos números da seguridade social para reforçar o papel dos benefícios da previdência no combate aos efeitos da crise econômica.

— Com certeza em muitos lugares o fato de a Previdência Social ter mantido o calendário de reajustes não ter postergado o aumento do mínimo e dos demais benefícios ajuda na recuperação da economia local — completou Schwarzer.