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 | 15/04/2009 17h21min

Mês de março fecha com saldo positivo de 34,8 mil empregos

Dados mostram ainda que a agricultura está entre os setores com bom desempenho

Atualizada às 20h33min Luciane Kohlmann | Brasília (DF)

Os dados do cadastro geral de empregados e desempregados, elaborado pelo Ministério do Trabalho, mostra que em março foram criados 34,8 mil novos postos de trabalho com carteira assinada. Os índices de contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada foram divulgados nesta quarta, dia 15.

O volume de novas vagas é quase três vezes maior que em fevereiro. Porém, o bom desempenho não foi suficiente para compensar a perda de postos no primeiro trimestre do ano, que superou 57 mil empregos extintos.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que o resultado de março demonstra a força do mercado interno. Para ele, a melhora em praticamente todos os setores pode ser sinalizar uma virada da economia.

— Os dados que eu tenho nesses dois meses de melhoria já me fazem dizer que o Brasil vai ter PIB positivo acima da média dos países em desenvolvimento tirando China e a Índia — disse Lupi.

Os dados mostram ainda que a agricultura está entre os setores com desempenho positivo. Em março, foram abertas mais de 7 mil novas vagas, um aumento de 0,47%. Em fevereiro, foram criados apenas 957 postos de trabalho no campo. O melhor desempenho foi da lavoura de cana de açúcar, em São Paulo, com 22,3 mil novas vagas.

Apesar da reação no Sudeste, Estados da região Nordeste, como Pernanbuco e Alagoas, tiveram saldo negativo de 37,8 mil vagas, por causa de demissões no setor sucroalcooleiro.

A produção de frutas cítricas teve saldo negativo de 7,7 mil vagas e as lavouras permanentes de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul registraram perdas de mais de oito mil postos de trabalho. O ministro Carlos Lupi reconheceu que, mesmo com a retomada da geração de empregos, algumas atividades do agronegócio merecem atenção do governo.

— Observamos o setor de carnes com algum impacto negativo estudando medidas, linhas de financiamento, questões de exportação. Começou a se recuperar, mas afetou grandes frigoríficos no Brasil. É um exemplo de setores que podem ter novas medidas para atenuar impacto negativo — finalizou Carlos Lupi.

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