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 | 15/04/2009 13h35min

Mantega afirma que investimentos começam a ser retomados

Durante encontro da comissão de acompanhamento da crise, Ministro da Fazenda mostra otimisto sobre a economia brasileira

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje que acredita que os investimentos já estão começando a retomar em todo o mundo e que o Brasil terá lugar de destaque como destino destes recursos.

— Sinto que os investimentos já estão voltando e quando voltarem sinto um fluxo maior para o Brasil — afirmou hoje, durante audiência pública conjunta de comissões de acompanhamento da crise e desenvolvimento econômico da indústria e comércio na Câmara.

O ministro fez esta avaliação citando um estudo, o da Latin America, que avalia o Brasil como o país mais seguro na opinião dos investidores. De acordo com o levantamento apresentando pelo ministro, o Brasil recebeu 43% das intenções de investimento ante 18% da Índia, 13% da Rússia e 8% da China.

— No grupo dos Brics, o Brasil passou a ser definitivamente a bola da vez— comemorou.

Segundo Mantega, isto vem sendo possível, porque ao contrário de crises enfrentadas no passado, o governo pode tomar neste momento medidas para atenuar os efeitos da crise no Brasil. Entre os principais feitos, o ministro mencionou a redução da taxa básica de juros, a Selic, o aumento do crédito por meio da liberação dos depósitos compulsórios (parte dos recursos captados pelos bancos junto aos clientes que são recolhidos ao Banco Central), além de mudanças na política fiscal, com aumento de investimentos e redução da carga tributária.

Ao projetar o Produto Interno Bruto, Mantega previu que a economia brasileira no primeiro semestre deste ano continuará menos aquecida, mas terá uma aceleração no segundo semestre de 2009. Mantega previu que, no quarto trimestre, o PIB vai registrar um crescimento entre 3% e 4%, ante trimestre imediatamente anterior. Com isso, o ministro destacou que deve ser garantido um PIB positivo para 2009, o que evitará o desemprego. Mantega afirmou que a economia deve gerar menos emprego, mas que o saldo será positivo em 2009. No entanto, o ministro destacou que a crise não acabou e é "muito forte, muito potente e continuará tendo reflexos na economia mundial e no Brasil".

Agência Estado
 
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