Mais de 500 líderanças empresariais da América Latina e representantes de governo analisam entre hoje e amanhã como a região reage à crise econômica internacional. Esses é o tema central do Fórum Econômico Mundial da América Latina, encontro que acontece no Rio de Janeiro e integra o calendário do Fórum Econômico Mundial de Davos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz a abertura do evento, em cerimônia marcada para as 11h.

Os debates ocorrem em torno de cinco eixos: respostas à desaceleração econômica, construção de relações entre regiões, integração, crescimento sustentável e desenvolvimento verde.

Estarão no Rio de Janeiro altos executivos de coorporações como as brasileiras Odebrecht, Sadia e Cargill, a petrolífera mexicana Pemex, a chilena Cementos Bio-Bio e a peruana Samcorp. Também são esperados representantes das americanas Cisco Systems, Exxo Mobil e CH2M Hill Companies, da inglesa Deloitte, da sueca WseKey e do grupo canadense Aecon, entre outros executivos.

Os presidentes da Colômbia, Álvaro Uribe, e da República Dominicana, Leonel Fernández, estarão presentes no fórum, além de ministros de diversos países da região. Do governo brasileiro, participam os ministros da Saúde, José Gomes Temporão, do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. Os presidentes do Banco Central, Henrique Meirelles, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho, e da Petrobras, Sergio Gabrielli, também farão parte das discussões.

A lista de participantes do Fórum inclui representantes de instituições como o Banco Mundial, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Interpol.