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 | 08/04/2009 17h49min

Aldemir Bendine é o novo presidente do Banco do Brasil

Novo dirigente disse que a principal meta é reduzir o spread bancário

Atualizada às 19h51min Luciane Kohlmann | Brasília (DF)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou, na tarde desta quarta, dia 8, o nome de Aldemir Bendine para a presidência do Banco do Brasil. Mantega explicou que a indicação veio após o pedido de demissão de Antônio Francisco de Lima Neto, que esteve à frente da instituição por mais de dois anos. O novo presidente vai assumir o cargo com um contrato de gestão que prevê uma política de crescimento mais agressiva para banco.

– A missão que tem Aldemir Bendine é manter esses critérios de segurança e responsabilidade e, ao mesmo tempo, ousadia na liberação de crédito, redução de spread e das taxas de juros. Tudo isso tem que ser algo sintonizado – disse o ministro.

Bendine, que trabalhava na vice-presidência do banco, ressaltou que a principal meta vai ser a redução do spread, a diferença entre a taxa paga pelos bancos na captação do dinheiro e o que é cobrado dos clientes.

– Nós estamos entrando cada vez mais numa economia mais sólida, e nós vamos combater, é lógico, do ponto de vista da rentabilidade, a queda do spread com nosso aumento de volume, capacidade que o banco tem e vai aproveitar esse momento para fazer – disse Bendine.

Lima Neto, que fica no comando até 22 de abril, negou ter sofrido pressão para sair. Ele se limitou a dizer que cumpriu um ciclo de muito trabalho.

– Sequência de carreira, de acabar um desafio e satisfeito de ter concluído passos importantes na gestão do Banco do Brasil com apoio do governo, em especial do Ministério da Fazenda.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva evitou comentar as razões do afastamento de Lima Neto. Rumores no Palácio do Planalto davam indícios de que o motivo seria as altas taxas de juros. Ao deixar o primeiro encontro de comunicadores, em Brasília, Lula afirmou apenas que a redução do spread bancário é uma obsessão dele neste momento.

– Nós precisamos fazer o spread voltar à normalidade no país. Este é um dado. O Guido sabe disso, o BB sabe disso, a Caixa sabe disso e o BC sabe disso – completou . – Não há nenhuma necessidade de o spread bancário ter subido tanto no país de julho até agora – afirmou.

O presidente disse que "obviamente, quem tem bancos públicos, como o Brasil, pode começar a fazer a tarefa de reduzir o spread bancário".

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