| 08/04/2009 05h45min
A partir desta quarta-feira, 30 carretas vão buscar água no Rio Uruguai e levar à barragem Engenho Braun, no Lajeado São José, que serve para abastecer Chapecó.
Segundo Paulo Christ, superintendente de negócios da Casan no Oeste, sem essa medida haveria água "para mais três ou quatro dias". A despesa será paga por uma agroindústria que também utiliza água do Lajeado. O volume transportado deve ficar entre 500 e 600 mil litros por dia — cerca de metade do consumo da cidade.
Com a medida, será possível evitar uma ampliação nos cortes de água. Atualmente a cidade está dividida em duas partes, com fornecimento de 12 horas para uma região e 12 horas para outra. O tratamento foi reduzido de 430 para 380 litros por segundo. O Lajeado São José está com apenas 30% do volume normal.
A Casan também está tentando técnicas de oxigenação da barragem do Rio Tigre, em Guatambu. O reservatório era usado todos os anos como reforço no abastecimento de Chapecó durante
o verão. Mas um problema de
proliferação de algas impede o uso para o consumo humano.
A falta de água afeta a rotina de moradores da região, como Fernando Morandim, que precisa buscar água com garrafas para usar em casa.
A Defesa Civil do Estado já tem 21 municípios em situação de emergência. Isso sem contar cidades como Chapecó, que decretou emergência na semana passada mas ainda não foi reconhecido pelo órgão estadual.
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