| 06/04/2009 10h49min
Começa na próxima semana uma ação para tirar do papel projetos de geração de energia a partir de carvão estimados em US$ 3,5 bilhões. Duas usinas seriam no Rio Grande do Sul, a CTSul, em Cachoeira do Sul, e Seival 1, em Candiota. A terceira é a Unitesc, em Criciúma (SC).
Em comum, as três usinas têm licenciamentos ambientais avançados e dificuldades para garantir um preço competitivo para ter sucesso nos leilões de energia.
– É preciso ajustar os parâmetros do leilão, se não estamos fora do processo – afirma Fernando Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral.
Entre as alternativas que empreendedores, entidades do setor e representantes da Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral avaliam estão a inclusão dos projetos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) ou algum tipo de redução tributária que garantisse, por exemplo, isonomia com os projetos implantados no Nordeste.
Conforme Fernando Zancan, o licenciamento ambiental da Unitesc, acompanhado por integrantes do Ministério Público, é um símbolo dos avanços da chamada “tecnologia limpa”. Ele admite, porém, que a emissão de dióxido de carbono (CO2), o maior responsável pelo efeito estufa, ainda é um desafio tecnológico para a geração a carvão, com perspectiva de ser superado somente daqui a uma década.
A ambição do setor é incluir os três projetos no leilão previsto para novembro.
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