| 22/03/2009 16h10min
Depois de seis anos de execução, o Projeto Paraná Biodiversidade chegou ao fim com um saldo positivo e uma conclusão: é possível harmonizar preservação ambiental com o desenvolvimento agrícola.
– Por isso, é muito importante manter o arranjo institucional e a sinergia do governo com os produtores rurais – afirma o secretário Enio Verri, do Planejamento e Coordenação Geral, onde funcionou a unidade gestora do projeto.
O secretário destaca dois pontos de sustentação do Paraná Biodiversidade.
– A coordenação da unidade gestora na Secretaria do Planejamento facilitou a articulação entre as unidades governamentais com focos distintos (meio ambiente e agricultura) e a convergência dos esforços – afirma.
Na outra ponta, indica Verri, o envolvimento de prefeituras, de ONGs e de agricultores permitiu demonstrar que desenvolvimento econômico e preservação da natureza não são irremediavelmente antagônicos.
Apoiado pelo Banco Mundial, o projeto foi executado entre 2003 e o início de 2009, sempre equacionando conservação dos recursos naturais e produção agrícola.
No eixo de três corredores de biodiversidade (Caiuá-Ilha Grande, Iguaçu-Paraná e Araucária), em 63 municípios das regiões Oeste, Noroeste e Sudoeste, foram investidos US$ 20 milhões em ações de educação ambiental, recuperação de reservas legais e implantação de módulos agroecológicos.
A memória do Projeto Paraná Biodiversidade – com seus componentes, ações preconizadas, resultados alcançados – está sendo reunida em um relatório.
– Com o documento, vamos compartilhar o aprendizado, mostrar exemplos positivos e induzir à replicação dos casos de sucesso – diz Verri.
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