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 | 08/03/2009 16h20min

Brasil é o centro das atenções nas pesquisas sobre cana

Para debater o assunto, será realizado um Workshop em São Paulo

Há pouco tempo, as pesquisas sobre a cana-de-açúcar não despertavam muito interesse na comunidade científica mundial, de acordo com Glaucia Mendes de Souza, professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP). Mas esse cenário mudou abruptamente e o Brasil – com décadas de estudos acumulados sobre o tema e pioneiro no uso de etanol para geração de energia – passou a ser o centro das atenções.

A pesquisadora, que é coordenadora da Divisão de Pesquisa em Biomassa do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) e uma das coordenadoras da área de biologia da Fundação, conta que o país irá protagonizar um esforço internacional cujo objetivo é decidir quais serão as características da cana-de-açúcar que será usada para a produção de etanol daqui a uma década.

A “cana do futuro” deverá ter alto teor de sacarose, grande resistência à seca e maior quantidade de biomassa. Para possibilitar essas melhorias, no entanto, a ciência ainda terá pela frente um caminho longo e cheio de desafios. Por isso mesmo, segundo Glaucia, será preciso decidir agora “qual cana-de-açúcar queremos utilizar dentro de dez anos”.

Para direcionar essa discussão, será realizado o Workshop BIOEN on Sugarcane Improvement nos dias 18 e 19 de março, na sede da FAPESP, em São Paulo, reunindo alguns dos principais pesquisadores brasileiros e estrangeiros ligados ao tema. Segundo Glaucia, o evento terá a apresentação de novos resultados científicos e debates sobre os caminhos para o melhoramento da cana, que serão consolidados em um documento oficial.

AGÊNCIA FAPESP
 
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