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 | 03/03/2009 08h25min

Lula diz que é inaceitável desculpa de MST para mortes

Seguranças de fazenda no Pará teriam sido mortos por sem-terra

– É inaceitável a desculpa de legítima defesa para matar quatro pessoas – disse o presidente da República. Com essa frase, Lula repudiou as explicações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para a morte de quatro seguranças de uma fazenda invadida em Pernambuco no sábado de Carnaval.

Em meio à onda de ocupações de terras, Lula afirmou ontem que os sem-terra devem pagar por possíveis irregularidades cometidas.

– O sem-terra é um movimento que existe desde a década de 80. Já alcançaram a maturidade e sabem o que é legal e o que não é legal – afirmou

Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) disseram que foram atacados por “pistoleiros armados com espingardas e pistolas’’, na São Joaquim do Monte (PE), e que os sem-terra agiram “em defesa do acampamento’’.

Lula espera que Mendes tenha falado apenas como cidadão

Lula também comentou as recentes declarações do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, que classificou as invasões de terras públicas e privadas de “ilegais’’ e afirmou que o financiamento dos movimentos que promovem invasões com recursos públicos também é crime com sanções previstas na legislação brasileira.

Na semana passada, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, disse que o financiamento dos movimentos que promovem invasões com recursos públicos também é crime com sanções previstas na legislação brasileira.

Ao classificar as invasões de terras públicas e privadas de “ilegais”, Mendes disse que o governo não pode disponibilizar seus recursos para qualquer entidade ligada a invasões sob pena de ser responsabilizado.

– Há uma lei que proíbe o governo de subsidiar esse tipo de movimento. Dinheiro público para quem comete ilícito é também uma ilicitude. Aí a responsabilidade é de quem subsidia – afirmou o ministro.

Lula disse acreditar que Mendes tenha falado como cidadão e não como ministro do Supremo.

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