| 02/03/2009 17h29min
Em meio à crise internacional, que gera medidas protecionistas por parte de alguns países, o Brasil seguirá combatendo medidas de restrição aos mercados na Organização Mundial de Comércio (OMC). A afirmação é do secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral.
— A posição do Brasil é rodriguiana: todo protecionismo será castigado — disse nesta segunda-feira o secretário, em tom de descontração, durante entrevista para comentar o superávit de US$ 1,76 bilhão em fevereiro.
Barral acrescentou que o Brasil é o país que mais reclama na OMC de medidas protecionistas de outras nações.
Argentina
Nos últimos meses, a Argentina começou a exigir licenças de importação não automáticas para 800 produtos de sua pauta importadora, medida que já foi criticada pelo ministro de Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim.
Barral esclareceu que o
estabelecimento de licenças de importação não automáticas não
configuram, por si só, desrespeito às regras comerciais.
Segundo ele, essas licenças já estavam previstas nas regras de comércio. Entretanto, observou que elas têm um prazo de vigência. No caso da Argentina, de 60 dias.
— A reclamação é que este prazo está sendo ultrapassado — disse Barral, sem informar se o governo brasileiro questionará o país vizinho na OMC.
Ele informou ainda que também está sendo aberta uma investigação sobre as importações de leite em pó do país vizinho, que cresceram 42% em fevereiro.
As informações são do site G1.
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