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 | 17/02/2009 17h19min

São Paulo registra ocorrência após confusão no clássico

Se for provado que torcida do Corinthians causou tumulto, danos serão cobrados

O São Paulo teve prejuízo material após o clássico contra o Corinthians, no último domingo, no Morumbi, pelo Paulistão. Cadeiras quebradas e arrancadas, vidros espatifados, grades jogadas sobre carros, hidrante danificado e outros sinais de vandalismo foram registrados após uma confusão entre a torcida do visitante e a Polícia Militar. As informações são do site GloboEsporte.com.

Para apurar o que aconteceu e poder, posteriormente, tomar as medidas necessárias, o Tricolor registrou um boletim de ocorrência sobre o ocorrido, pedindo a abertura de inquérito para identificar e apurar os responsáveis pelo tumulto e destruição. Se for comprovado que os torcedores corintianos foram os culpados, o São Paulo vai cobrar pelos prejuízos.

– Geralmente quando alugamos o estádio, o locatário arca com as despesas, inclusive em caso de destruição do patrimônio. Neste caso é preciso primeiro identificar os culpados, até porque mais importante do que o ressarcimento material é apontar quem causou ferimento aos inocentes que ali também estavam. A torcida, talvez até inflada por palavras daqueles que deveriam proteger, se comportou de forma inadequada. Registramos o boletim, haverá apuração penal e disponibilizamos imagens para que a Polícia possa identificar os vândalos – explicou Edgar Galvão, gerente jurídico do São Paulo, lembrando que na semana anterior ao clássico houve polêmica por causa da redução de ingressos para o Timão, que ficou com 10% da carga total, e isso causou reclamações públicas dos dirigentes alvinegros.

Galvão acrescentou ainda que as mesmas imagens disponibilizadas para que a Polícia possa investigar também estão à disposição da Justiça Desportiva. No entanto, ele esclareceu que o São Paulo não entrou com medida contra o Corinthians na esfera desportiva, mas que se o TJD entender que deve abrir uma investigação, terá acesso ao material tricolor.

– O material está também à disposição da Justiça Desportiva, mas não pedimos abertura de investigação. Se a promotoria pensar que deve apurar na esfera desportiva terá nossas imagens para ajudar nas investigações – acrescentou o gerente jurídico.

 
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