| 17/02/2009 04h37min
Com as 139 demissões confirmadas na sexta-feira pela fábrica de colheitadeiras AGCO de Santa Rosa, o setor metalmecânico fechou pelo menos 7,2 mil vagas desde outubro do ano passado no Estado.
As fabricantes de máquinas agrícolas da região noroeste, por exemplo, eliminaram mais de 800 vagas no período. O presidente da Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul, Milton Fialho, afirma que o número de dispensas na categoria tende a ser bem maior. Ficam de fora da estatística trabalhadores temporários e empregados há menos de um ano.
Em nota oficial, a AGCO atribuiu os cortes aos “impactos da situação macroeconômica atual”. O número de demissões previsto era de 300, mas foi reduzido após negociação com o sindicato dos metalúrgicos da cidade. Em dezembro, a empresa havia dispensado outros 151 funcionários.
Na Capital, trabalhadores da Zamprogna aguardam posição sobre a possibilidade de 260 dispensas. Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos
de Porto Alegre, a empresa ficou de
se manifestar até as 12h de hoje. Os cortes foram anunciados pelo sindicato, mas não confirmados ou tampouco negados pela empresa. A companhia informou que não se manifestaria sobre o assunto.
Segundo o secretário geral do sindicato da Capital, Ademir Bueno, a Zamprogna enviou à entidade na sexta documento informando os 260 cortes, sem fixar datas. Ontem, a produção foi praticamente paralisada por um protesto contra o risco de demissões.
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