Líderes dos quatro principais grupos ruralistas da Argentina, reunidos na noite de quinta, dia 12, em Buenos Aires, decidiram postergar ações de protesto contra as taxas de exportação e a falta de ajuda do governo aos agricultores prejudicados pela estiagem.

Os produtores vão aguardar respaldo do governo às suas reivindicações. Caso contrário, ameaçam decretar uma greve de comercialização de grãos e de gado. Os dirigentes esperam retomar o diálogo com o governo, mas não fixaram um prazo para reiniciar as negociações.

No ano passado, o setor agrícola protestou durante quatro meses contra a iniciativa da presidente Cristina Kirchner de elevar a tarifa sobre a exportação de soja. Este ano, o objetivo é forçar o governo a dar uma isenção nos impostos das exportações de grãos para compensar os danos provocados pela seca e a queda nos preços internacionais.