| 11/02/2009 18h18min
Após oscilar 1,72% na sessão, a cotação do dólar no mercado à vista terminou em alta, pelo segundo dia consecutivo. O dólar comercial subiu 0,26% e fechou cotado a R$ 2,29. Na BM&F, o dólar negociado à vista também avançou 0,26%, para R$ 2,289.
Mesmo com um fluxo cambial positivo pela manhã, com pelo menos um ingresso financeiro privado identificado de cerca de US$ 250 milhões, a moeda não oscilou apenas na direção da queda. Ao contrário, a sessão foi marcada pela volatilidade, influenciada pelo mercado externo, disse um operador de um banco estrangeiro. O giro financeiro total à vista somou cerca de US$ 3,909 bilhões.
O vaivém persistiu nas bolsas internacionais e na Bovespa, assim como no mercado de moedas, onde o dólar recuperou as perdas do dia ante o euro e a libra em meio a notícias ruins sobre a economia europeia. Uma delas é que a taxa de desemprego no Reino Unido atingiu o maior nível em nove anos durante janeiro, refletindo uma contração sem
precedente na oferta de emprego e
aumento no número de demissões.
O relatório sobre a inflação do Banco da Inglaterra e declarações do presidente da instituição sugerem que será necessário maior flexibilização da política monetária, "provavelmente incluindo ações direcionadas a um aumento na oferta de dinheiro para estimular os gastos nominais".
A escassez de detalhes sobre o plano de estabilização financeira do governo norte-americano, apresentado ontem pelo secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, não foi sanada hoje durante audiência do secretário no Comitê de Orçamento do Senado, afirmou a fonte da instituição estrangeira consultada.
Contudo, há expectativas no mercado de que o Congresso dos EUA e a Casa Branca estariam perto de firmar um acordo sobre um pacote de recuperação econômica no valor de US$ 789,5 bilhões, mantendo a iniciativa no rumo para uma votação no final desta semana.
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