| 01/02/2009 15h39min
Afundado no pessimismo, o Fórum Econômico Mundial chega ao fim tentando esboçar algumas propostas para combater a crise considerada a mais grave desde a Grande Depressão. As necessidades de cooperação internacional, sem protecionismos, e de um novo formato de regulação para o sistema financeiro mundial emergiram como os principais temas do encontro, que terminou neste domingo em Davos, na Suíça.
Se o fórum de 2008 passou a equivocada mensagem de que o mundo sairia da crise iniciada meses antes com um pouso suave, neste ano as opiniões catastrofistas se aglomeram. No debate de encerramento do evento, participantes apontaram que o aumento do desemprego, da pobreza e do número de falências está apenas começando a ser sentido.
— A avaliação dos participantes em Davos é de uma situação extremamente difícil, em linha com a nossa visão de que este será o pior ano desde 1945 — disse o vice-diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), John Lipsky.
O clima só fica mais moderado
quando o assunto é a América Latina. A percepção é a de que a região deve ser menos afetada do que as demais, apesar de também sentir fortemente o freio mundial. O tom vem de diversos empresários brasileiros presentes em Davos, que reconhecem os efeitos da turbulência sobre seus negócios, mas comparam com estragos maiores mundo afora e alegam que a região está hoje mais preparada para atravessar dificuldades.
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